Mulher forja a própria morte para causar comoção no Facebook e saber quem se importava com ela ou não.
No dia 10/05/2016 circulou no Facebook e Whatsapp a foto deu uma mulher que estaria morta sem identificação no IML. Junto com a foto, havia um texto pedindo para as pessoas a identificarem para que ela não fosse enterrada como indigente.
Claro que milhares de pessoas começaram a compartilhar a foto abaixo, sem se preocupar se era verdade ou não.
Trecho do bilhete afixado no suposto cadáver: Paciente: Não identificado óbito: 02:30 Setor: Centro cirúrgico Data: 10/05/16 |
Ao cair na internet, a foto que não indica o local onde se encontrava o suposto cadáver, logo recebeu diversas localizações diferentes; Alguns diziam que ela estava em Santo André, outros no hospital de Mafra/SC, IML de Campos Belo, Nova Iguaçu/RJ, SP, NATAL. Praticamente em todo o Brasil.
Depois de ser amplamente compartilhada, a verdade veio a tona através de um vídeo da própria "morta', pedindo desculpas a amigos e familiares por ter feito essa "brincadeira".
Segundo ela, que mora na Feira de Santana, Bahia, a mentira foi criada com o intuito de saber quais pessoas se importariam com sua ausência. Ou seja, forjou a própria morte para causar comoção no Facebook e ver a reação triste e desesperada das pessoas que conhecia.
Assista ao vídeo abaixo com o pedido de desculpas da mulher que forjou a própria morte:
Reflexão: Muitas pessoas acham que ela precisa de um bom psiquiatra por apresentar problemas neurológicos. A meu ver, ela é apenas mais uma dessas pessoas idiotas loucas por chamarem a atenção.
A internet facilita a transformação de anônimos em celebridades instantâneas. E muita gente adora aparecer, não importando de que forma. Existem milhares de videos imbecis e toscos totalmente sem noção do ridículo e do vexame. O importante é aparecer!
Porém, fica o alerta sobre o compartilhamento massivo de coisas que não se sabem ser real ou não. Alegar que apenas compartilhou é desculpa tola e irresponsável.
Mesmo se o caso fosse verdadeiro e existisse um cadáver sem identificação, esse tipo de compartilhamento é errado.
Milhares de pessoas são enterradas como indigente. Imagine se todos começassem a compartilhar essas fotos na rede. O IML tem métodos próprios de investigação e nenhum deles é o compartilhamento nas redes.
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