Priscila Verissimo não era enfermeira e não se recusou a tomar vacina

Toda a imprensa brasileira caiu em uma grande Fake News ao informar que Priscila Veríssimo, 35 anos, seria uma enfermeira Bolsonarista que trabalhava no Complexo Hospitalar Manoel André (CHAMA ) e teria se negado a tomar vacina contra Covid-19. Como consequência, diz o boato, Priscila teria sido demitida do hospital e posteriormente teria se infectado pela segunda vez com o corona vírus e ido a óbito.

De fato, infelizmente, Priscila Verissimo faleceu por complicações da Covid-19, mas, é totalmente falso o boato que diz que ela era enfermeira e teria se recusado a tomar a vacina.

O próprio hospital CHAMA se encarregou de soltar uma nota indignada esclarecendo toda a mentira que fez a imprensa dar uma barrigada monumental.

De acordo com o Complexo Hospitalar, Priscila era recepcionista e nunca teria sido demitida. Foi afastada no dia 12 de Fevereiro quando apresentou os sinais de Covid-19 até vir a óbito, ainda como funcionária do CHAMA, no dia 24/02.

Leia a nota na integra - 

Nota de Repúdio e Esclarecimentos

26/02/2021

O CHAMA – COMPLEXO HOSPITALAR MANOEL ANDRÉ, em indignação e repúdio às informações inverídicas, sobre a saudosa colaboradora Priscila Veríssimo, que estão sendo divulgadas pelos meios de comunicação em geral, presta os seguintes esclarecimentos:

Inicialmente, o Hospital CHAMA presta todo seu apoio e solidariedade à família da recepcionista Priscila Veríssimo, que veio a óbito por complicações do Covid-19 no dia 24 de Fevereiro, que além de suportar a perda de sua ente querida, vê sua memória maculada por notícias que não condizem com a verdade e vinculada a posicionamento político utilizada por aproveitadores.

Ao contrário do que tem sido divulgado pelos meios de comunicação, Priscila não era enfermeira, exercia a função de recepcionista e não houve qualquer ato de demissão, exerceu normalmente suas atividades até o dia 12 de Fevereiro, quando foi afastada com sintomas da doença e posteriormente veio a óbito na condição de funcionária.

Reconhecida por sua simpatia e excelência nas atividades laborativas, Priscila nunca expôs opinião ou posicionamento político em seu ambiente de trabalho, tampouco, realizou qualquer manifestação sobre a eficácia ou não da vacina contra CORONA vírus.

Assim, prestado os devidos esclarecimentos, requer que seja retirada, imediatamente, todas as notícias inverídicas dos meios de comunicações e que a imprensa emita nota de esclarecimento com pedido de desculpas pelas notícias que foram transmitidas, contaminadas de informações inverídicas, em verdadeiro desrespeito a falecida, seus familiares e a toda sociedade que merecem receber informações verdadeiras, pautadas na ética, bom senso e que respeitem a dignidade da pessoa humana.

Por fim, o CHAMA reitera o sentimento de solidariedade à família de Priscila Verissimo, ao tempo em que, lamenta profundamente as notícias veiculadas.

CHAMA – COMPLEXO HOSPITALAR MANOEL ANDRE

Fonte: - CHAMA

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