Aluno Agride professora em sala de aula

Um aluno de 15 anos inconformado com a nota recebida, agride a professora de inglês no Colégio Santa Cecília em Santos (SP). As cenas foram gravadas pelo celular de um dos alunos presente na sala de aula.

No início do vídeo podemos ver o aluno discutindo com a professora, e logo depois ele arranca das mãos dela o diário onde estão anotadas as notas de avaliação da matéria. O aluno permanece em pé por um tempo, e a professora não faz qualquer tentativa de resgatar o diário. Pouco depois, o aluno leva o diário para a sua mesa e começa a apagar as anotações. Nesse momento, alguém tenta impedir que se continue gravando, colocando a mão na frente do celular, quando a cena retorna, vemos a professora no chão e o aluno em cima dela, a agredindo fisicamente, logo em seguida um homem que aparenta ser segurança da escola, intervém e retira o moleque de cima da professora.

O vídeo tem sido postado no Youtube, mas o site o tem retirado do ar sob a alegação de violação da politica do Youtube que proíbe conteúdos cujo intuito seja assediar, intimidar e ameaçar. De fato, a atitude do aluno revoltou muita gente, que tem deixado nos comentários as mais diversas ameaças, ofensa e xingamentos ao aluno agressor.



O perfil do aluno no Facebook está repleto de comentários ofensivos e de ameaças.

A direção do Colégio Santa Cecília emitiu a seguinte nota de esclarecimento:
"sempre comprometida em agir com justiça, a escola abriu procedimento disciplinar interno para apurar as responsabilidades, garantindo aos envolvidos o direito ao contraditório e da ampla defesa. Após apresentação das manifestações, a escola decidirá sobre as eventuais penalidades a serem aplicadas.
Cautelarmente, os envolvidos estão afastados, aguardando o resultado da apuração. Conhecemos a trajetória e o comportamento da professora, que sempre mereceu nosso respeito, e o histórico do aluno, assim como as versões dos que estavam presentes".
Assista ao vídeo do aluno agredindo fisicamente a professora do Colégio Santa Cecília, caso ainda esteja no ar no Youtube.

Nada justifica as atitudes tomadas pelo aluno.


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3 Comentários

  1. É preciso antes de sermos unânimes em culpar um só, analisarmos com atenção as imagens e o áudio deste vídeo.
    Primeiramente os dois estão errados.
    Nitidamente já existia uma relação de desrespeito entre os dois, demonstrada pelo adolescente quando pergunta: " - Porque você está fazendo isso, comigo? Responda! O que eu fiz para merecer 'menos um'?”, e pelo silêncio, seguido pelo bater de palmas da professora, pelo feito e dito pelo menino, num ato de ironia, e pegando no chão o papel que caiu da pasta que o adolescente retirou da sua mesa, de maneira violenta.
    Imediatamente, ele se dirige descontrolado até uma - ou sua carteira - e passa a apagar as notas contidas naquela pasta verde, de maneira irascível, com raiva. Acrescido ao frigir dos ovos, uma voz se contentava em proclamar: “- Vai! Vai! Vai, que eu vou mostrar para a diretora! Isso mesmo!”, deixando a clara impressão de que professora reincidia em algo que eles julgam ser impróprio e costumeiro no trato diário, demonstrado na atitude daquele que se rebelou pela sua nota baixa, e pela qual, eles, os alunos insatisfeitos e desarrazoados pela bagunça generalizada vista por esta e outras, não se importaram com o que seria visto e dito, inclusive, registrando em imagens e som, claramente dispostos a defender aquilo que lhes parece injusto à diretoria do Colégio, na forma de uma denúncia propícia e anunciada há muito, configurada pelo ocorrido.
    Depois, o que se vê, é a professora surpreendendo o menino por trás, ao lhe puxar pela camiseta, ou pelo pescoço e braços, ou, por aquilo que primeiro lhe estava ao alcance de suas mãos - não mostrado nas imagens pela confusão da hora - mas ocasionando em segundos a configurada queda dos dois ao chão (os dois devem ter se machucado), por conta da rapidez com que se deslocou de sua mesa até a carteira onde ele estava, e pela força impressa e bem expressada pelo seu ato desvairado, desarrazoado, motivado pela raiva e o descontrole que isto lhe causou, aquém da violência física sofrida pelo aluno, registrado nas imagens propositalmente feitas, enquanto o menino diz, em tom de perplexidade: “- Que foi? Que foi?”. Quando, então, ela o agarra totalmente enraivecida, o puxa pela camiseta, e joga-se ao chão com ele, retirando-a, como último recurso em lhe agredir, quando ele já sem a camiseta, livrando-se de suas mãos, se levanta e a mesma puxa sua perna direita, pelas calças, ainda deitada no chão, quando o aluno se afasta dois ou três passos para trás, atordoado pela rapidez do que lhe ocorria. A professora inconformada em não vê-lo ferido, insiste em sua fúria, e agora, agarra, novamente, sua perna direita, quando providencialmente o menino foi agarrado na cintura pelo segurança, e em total descontrole tenta chutar-lhe no chão, sem êxito, pois já estava distante o suficiente, arrastado pela força do mesmo e retirado do local, seguindo seu descontrole, foi levado para longe da professora, evitando um mal maior.

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  2. Continuando:
    Por opção, a esta professora lhe restou a agressão, ao invés de bater em retirada. E por que não fez, antes? Teve tempo para isso. Não! Resolveu tomar a direção contrária à sala da diretoria e fazer justiça com suas próprias mãos, rapidamente (basta que se se veja e reveja as imagens). Lá, distante, junto à diretoria (não deve ser um caso desconhecido da direção) tomar-se-ia as providências necessárias contra o aluno, e também, contra toda uma turma em polvorosa; pois a agressão, até então, foi verbal e moral por parte do menino, e o mesmo, também fora de si, poderia ter dado continuidade à agressão física da professora, o que não o fez, pois sequer tocou nela, mesmo antes do segurança o carregar pela cintura; e inicialmente, alternava da calma para indignação pela nota recebida, pois da palavra ao ato, há uma imensurável distância, e penso que ele percebeu isto, tornando-se clara sua agressividade, mas não a violência. Mas ela preferiu agredi-lo fisicamente, diferentemente da forma que fez o adolescente ao demonstrar sua revolta, com seu gestual impróprio e agressivo com a professora quando soube que o reprovara. Diferentemente, também, dos alunos quando partem para a agressão física com seus professores, tal qual, ao invés, fez esta professora.
    Está claro que as rusgas entre os dois são mútuas e pré-existentes, sendo alimentadas pelo tempo e ausência de ações contundentes, efetivas, e preventivas para que não se chegasse às vias de fato por ambas as partes. E isto envolve muita gente.
    Resumindo: atualmente, a violência dentro das salas de aula está disseminada entre as partes, de maneira geral, seja na rede pública ou em escolas privadas. E este vídeo é a prova disto. As imagens não mentem, neste caso.
    O Brasil está longe de ser uma grande potência enquanto episódios do tipo continuarem a ser o quotidiano das escolas, retrato da nossa tragédia, nosso fracasso como pais, professores, educadores, governantes, e cidadãos. Não há vencedores: somos um só povo, um povo só.
    Foi o que eu vi, e é o que me consta.

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    1. Meu Deus, quanta idiotice...
      Imagens valem mais que palavras. Ou você é o aluno, ou os pais ou o advogado deste jovem que necessita urgente de medidas sócio-educativas.

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