Imagine, você cliente de uma empresa de tv por assinatura, liga para a central de atendimento da empresa para pedir um desconto da assinatura e no mês seguinte recebe em sua casa a fatura com o seu nome trocado para "Otário Chorão".
Pois foi exatamente isso que a Claro Tv fez com o cliente César de Medeiros, 42 anos. De acordo com o empresário, ao pegar a correspondência na caixa de correio junto com várias outras, o nome ao qual estava destinada passou batido. “Acabei lendo Otávio no lugar de Otário”, conta. No entanto, ao olhar com mais atenção, percebeu os adjetivos e em seguida, pelo endereço, viu que estava destinada a ele. “Eu achei que fosse brincadeira, mas depois fiquei indignado”.
O cliente lembrou-se da ligação feita para a Claro e associou nome creditado na correspondência a uma represália. Ele tinha visto uma propaganda oferecendo o mesmo tipo de assinatura que ele contratou, mas com valor menor. Ele assina a Claro há dez anos e pediu os mesmos direitos dos clientes novos, mas ele teve que cancelar e depois reativar para estar entre os contemplados da oferta.
CLARO EXPLICA FATURA EM NOME DE OTÁRIO CHORÃO
Através da sua assessoria de imprensa, a Claro disse que ‘esse tipo de conduta não está de acordo com os princípios e valores da companhia e, por esse motivo, adota todas as providências para solucionar a questão’.
Engraçado que agora a CLARO TV emite notinha de esclarecimentos, mas o empresário diz que ligou há cerca de 15 dias para a empresa, relatando o ocorrido e exigindo retratação.
“Tentei resolver direto com eles. Liguei, questionei e eles me pediram quarenta e oito horas para resolver o problema, isso na semana retrasada. Eu queria a certeza de que o problema foi resolvido, uma carta de retratação, um simples respeito, mas nem resposta da empresa eu tenho”
Mas quem pensa que o empresário vai processar a empresa, está muito engando, pelo menos ainda não se decidiu: "“É uma situação que chateia. Talvez se um processo contra eles for impedir que outros clientes passem pelo que eu passei, eu até entro [com a ação]. E se ganhar dinheiro de indenização eu entrego pra doação. Graças a Deus não preciso de dinheiro dessa forma”, explicou César.
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