Pai contrata assassino para matar avatar de filho

Desesperado com o vício e o ócio do filho que não larga o jogo World of Warcraft, um Chinês de nome Feng, resolveu contratar jogadores de nível elevado no jogo para matarem sucessivamente o personagem de seu filho Xiao, de 23 anos, no jogo.
A idéia do Sr. Feng era de que tendo o seu avatar morrendo direto no jogo,   Xiao fosse se desiludir e desistir de jogar.
Xioa era programador de software, tinha um bom emprego, mas o abandonou depois de 3 meses de contratado. Viciadinho, Xiao não queria mais saber de nada na vida a não ser jogar World of Warcraft.
Inúmeras pessoas foram contratadas e começaram a perseguir o personagem de Xiao. Mas o que parecia ser uma boa ideia acabou sendo um tiro no pé. Cada vez que morria, Xiao voltava  com mais raiva.Desconfiado com a perseguição, Xiao começou a perguntar porque estava sendo perseguido. Um dos jogadores acabou dedando o plano malvado do pai dele. 

— Eu posso jogar ou não, isso não me aborrece. A verdade é que eu não estou procurando trabalho, pois quero dar um tempo até encontrar um que combine comigo — Declarou Xiao ao Blog Kotaku, voltado para o universo de games onlines.

Problemas com filhos viciados em jogos e redes sociais são muito complexos de serem resolvidos, ainda mais quando o filho é maior de idade. Mas o tipo de ação feita pelo Sr. Feng é totalmente errada. Esse tipo de vicio normalmente ocultam problemas sociais desconhecidos. O certo é tentar entender os motivos que levam a pessoa a optar por uma vida virtual a vida real, tentar trazer ele de volta e mostrar-lhe as responsabilidades e controlar seu acesso. Obviamente que não consiste apenas em retirar o PC e mandar procurar o que fazer. É preciso ajudar ao viciado no retorno a vida normal.

Os fanáticos tendem a ser mais anti-sociais e introvertidos, além de correrem mais risco de sofrer de ansiedade, raiva, culpa e depressão clínica – as mesmas características associadas à síndrome de Asperger, uma espécie de autismo. O problema tem que ser levado a esfera psiquiátrica.